O sensacionalismo do papel de Jennifer Lawrence no Foxverse é bem conhecido do fandom da Marvel desde que ela assumiu o papel icônico de Mystique em 2011 X-Men: First Class. Seu papel, que se estendeu a X-Men: Days of Future Past (2014) e X-Men: Apocalypse (2016), não foi tão tranquilo, no entanto. Assim como a disparidade preocupante no núcleo desses filmes, a situação no set também era difícil, especialmente por causa das acusações de construção contra o diretor, Bryan Singer.

Depois de longas especulações e rumores sobre o comportamento errático e tóxico do diretor dos X-Men no local de trabalho, Jennifer Lawrence finalmente pôs fim ao debate ao citar nomes de Singer em uma recente mesa redonda realizada pelo The Hollywood Reporter.

Jennifer Lawrence

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Jennifer Lawrence ilumina as alegações de Bryan Singer

Como personagem central em ambos os filmes — Days of Future Past e Apocalypse — Jennifer Lawrence estabeleceu um recorde como uma das atrizes mais expressivas da indústria, e um dos mais bem pagos (em 2015 e’16). Sua fama se estendeu além dos filmes da Foxverse, com Lawrence liderando as adaptações cinematográficas de ação ao vivo dos Jogos Vorazes. Então, o mundo presta atenção quando um astro de Hollywood abre fogo contra um diretor já sob ataque após inúmeras acusações de agressão sexual, algumas até mesmo dos anos 90.

Bryan Singer

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Em uma mesa redonda composta por atrizes, Jennifer Lawrence critica o comportamento extremo e emocionalmente exigente de Bryan Singer nos sets de filmagem. Referindo-se à presença deste último por trás das lentes dos filmes dos X-Men, ela afirmou: “Trabalhei com Bryan Singer. Eu vi homens emocionais. Eu já vi os maiores acessos de raiva no set.

As alegações não surpreenderam a todos, neste ponto, já que Singer se estabeleceu como uma das figuras mais controversas de Hollywood nas últimas duas décadas. Tanto que o diretor permaneceu ausente dos olhos do público e se absteve de dirigir qualquer projeto desde 2019.

Jennifer Lawrence expõe a masculinidade tóxica em Hollywood

A atriz de Causeway trabalhou mais recentemente com o diretor Lila Neugebauer no referido filme e seu tempo no set lhe trouxeram alguma clareza necessária. Durante o evento de mesa redonda, JLaw expressou as experiências extremamente diferentes entre um filme liderado por um homem e um filme liderado por uma mulher e como o primeiro costuma oferecer uma aula magistral sobre a masculinidade tóxica de Hollywood em oposição ao segundo.

“Estava me fazendo rir quando estávamos conversando sobre as horas e outras coisas, porque era muito interessante estar em um filme liderado por uma mulher. Meu parceiro de produção e eu éramos os produtores principais. Tínhamos uma diretora mulher. A programação fazia sentido. Não houve grandes lutas. Se um ator tivesse uma coisa pessoal e quisesse sair mais cedo, em vez de dizer:’Oh! Bem, todos nós adoraríamos sair mais cedo!’Como podemos descobrir isso?’Discordamos e ouvimos uns aos outros.

Foi incrível não estar perto da masculinidade tóxica. Para obter uma pequena pausa nisso. E sempre nos fez rir sobre como acabamos dizendo:’Mulheres não deveriam estar em papéis como esse porque somos muito emocionais.’”

Jennifer Lawrence chega aos X-Men: Estreia de Apocalipse

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Atualmente, o filme de Jennifer Lawrence, Causeway, lançado em meio a uma alta avaliação da crítica, mostra sua personagem voltando da guerra com uma lesão traumática no cérebro e sua luta para se adaptar e aclimatar à normalidade mundana de sua casa e da sociedade ao redor.

Todos os filmes dos X-Men estão atualmente disponíveis para streaming no Disney+.

Fonte: The Hollywood Reporter